Psicóloga, mestre e com produção teórica na área do desenvolvimento humano e familiar.
É terapeuta de indivíduos, famílias e casais, com atuação profissional voltada para o atendimento familiar na transição para a parentalidade e em temáticas relacionadas a migração.
Grande parte do seu percurso profissional foi marcado pelo atendimento de crianças, adolescentes e respectivas famílias em situação de vulnerabilidade social no norte do Brasil.
Há 15 anos mora na Itália onde reside com sua família intercultural.
Acolhimento
Formas de Atuação
Conheci o mito de Quiron um tempo atrás, a metáfora contida nele, desde então, alinhou e ancorou minha prática profissional como psicóloga.
Quíron, um centauro filho de Cronos e Filira, era conhecido por sua habilidade com a medicina.
Um dia foi acidentalmente atingido por uma flecha de Hércules que continha um veneno mortal. Por ser filho de um Deus, o centauro era imortal e apesar de não ter falecido, a ferida derivada deste episódio nunca se curou.
Quíron precisou conviver eternamente com a dor. Desde então, ele sabia o que era estar ferido e passou a entender o sofrimento dos outros com maior empatia e compaixão.
Passou a ser representado como o “Curador Ferido” e enquanto metáfora pode ser usada para descontruir a idealização da perfeição do terapeuta, como uma pessoa sem dores.
O mito de Quíron simboliza que, como todos os seres humanos, os cuidadores também possuem as suas dores e mesmo com elas, ALIÁS, justamente através delas, é possível compreender e auxiliar o outro no alívio dos seus sofrimentos, bem como também precisamos de ajuda para cuidar das nossas próprias mazelas.
“Não somos blindados ao sofrimento, mas podemos usar das nossas próprias dores existenciais para agir com reverência diante da dor do nosso próximo”
Especializada em psicologia perinatal e intercultural, ajudo mulheres, casais e famílias a enfrentarem desafios emocionais e a se reconectarem consigo mesmos.